sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

A lancheria amarela e a plataforma de rolha

Se eu fosse mulher é certo que usaria só aqueles vestidinhos de verão, aqueles bem soltos, sem costuras. Qualquer magrinha se torna desejo incontrolável de todos os homens.
Existe algum misticismo que envolve esses vestidos. O mesmo acontece com as sandálias rasteirinhas. As mulheres, principalmente as de pernas cumpridas, passam do nível das “Olivia Palito” pro patamar das gostosinhas, só em combinar essas duas misteriosas peças.
Atenção mulheres!!! O inverso também ocorre, e muito. Quando as gostosinhas vestem suas calças de um numero maior com uma sandália de plataforma.
Claro que ainda prefiro que elas usem tamancos ou sandálias com salto, mesmo que pequenos. Isso deixa a panturrilha e toda a perna mais firme e muito mais sensual.
Acho que vou lançar uma campanha: “Não use plataforma”. Vou sair gritando e carregando uma faixa pela rua. Sei que muitos de meus amigos vão me ajudar. Até já conversei com eles. Foi unânime. Todos repudiam plataforma.
Talvez até criem uma lei proibindo o uso. De tanto pedirem a CBF acatou e vai voltar a organizar o Brasileirão com finais.
Agora impunho a bandeira contra um bar e lancheria. O “PELOTAS LANCHES”. Eu passava na frente e pensava: vou lanchar aqui qualquer dia desses. É que me agradou o ambiente e todo aquele amarelo chama mesmo a atenção, fora as mesinhas junto ao estacionamento que o carro-lanche está situado.
Depois de um joguinho com os amigos fomos até o tal bar. O Paulo cegou dizendo: “SA-TO-LE-P SEH-CNAL. Que é PELOTAS LANCHES invertido. Ele tem essa mania de ler as coisas invertidas. Mas tive que concordar que SATOLEP LANCHES ficaria melhor. Até existe uma lancheria com esse nome. E até é parecida com a que eu relato. Sentei e pedi uma Polar e três copos. O Tiago um refri e mais três copos. Veio primeiro minha cervejinha e os três copos, depois a guaraná e dois copos. Pedimos outro copo. Ele não ouviu. Chamamos-o novamente. Com demora trouxe-nos o copo e eu aproveitei pra pedir a segundinha. Calculava tomar umas cinco, seis. Mas ele não trouxe. Seguiu como se não tivéssemos pedido nada.
Levantei e falei: “vamo embora”. Juntei o dinheiro. Seis reais. Assobiei pro atendente:
_Seis neh!? –mostrei o dinheiro e larguei na mesa.
Ele sinalizou, com a cabeça, que era esse valor.
Fui embora dizendo: perdeu um cliente. Outro disse: “nunca mais piso aqui” todos pensaram o mesmo. Só não reclamei porque o cara é um baita negão, desses forte e grandão que lutam jiu-jítsu e tem a orelha de lutador de luta - livre. Não da pra “mete” com um cara daqueles.
Rumamos até o próximo bar que encontramos. Lá bebemos até cansar e discutir todos os lances do jogo e falar mal do bar que tínhamos ido.
Aquela lancheria amarela, onde fomos mal atendidos, foi como uma gostosa de plataforma.
Por isso eu insisto: uma plataforma e um mau atendimento espantam a freguesia.

Um comentário:

Anônimo disse...

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